Missão 30 anos: décimo nono e vigésimo dias

Finalmente o fim. 

Domingo - 25 de maio

Após uma noite regada a petiscos e cerveja no bar do meu tio Jairo em Uberlândia, consegui acordar relativamente cedo para um domingo: 9h da madrugada!

Preparar a moto pra sair de novo já ficou chato. Como o espaço é pequeno nos bauletos, tudo tem que ser colocado com muito cuidado e o mais compactado possível e eu sou bem impaciente quanto a isso, mas ok, ossos do ofício. Tudo pronto já tocamos para o Trevão, posto famoso entre os motociclistas que passam pela região do Triângulo Mineiro. Fica localizado a uns 90km de Uberlândia. Foi lá que tomei café pois não queria incomodar ainda mais o noivo da minha prima, o Júlio, já que tinha chegado de surpresa total na cidade.

Barriga cheia, o próximo destino foi outro posto famoso entre os motociclistas, dessa vez na região de Itumbiara, Goiás. É o posto Alvorada. Foi lá que encontrei o meu amigo das antigas Shaman, vulgo Victor, ex-morador de Brasília agora comendo pequi em Goiânia. Ele foi fazer a escolta dali até Goiânia, onde eu ia me quedar naquela noite. Coisa comum entre os amigos motociclistas é receber algum que tenha viajado em algum ponto da estrada, pela fraternidade e também pelo vício em comer um pouco de asfalto com gasolina...básico!

Eu, Glauco Vuelta e Shaman

Em Goiânia eu já senti o corpo relaxando, até demais. Era a proximidade de casa que fez meu cérebro se acomodar um pouco. De tanta preguiça onde eu me encostei dormi. Acordei só pra jantar e prosear um pouco e já fui dormir novamente. No outro dia cedo já ia tocar de Goiânia pra casa apenas pra me aprumar pro trabalho...

Segunda-feira - 26 de maio



Direto da estrada para o escritório. Foi mais ou menos assim que foi meu último dia de estrada dessa empreitada sem-noção de mais de 6500 km. Em casa só dei um tapa no visual, tomei café mais uma vez e aprontei a  motoca do dia-dia pra me levar pro trabalho. A bichinha ficou até sem carga na bateria estes dias e precisei dar uma carga rápida numa bateria de carro pra fazer pegar. Enfim, cheguei ao trabalho e voltei à rotina ainda com os ouvidos zunindo do vento da estrada.

Continue a trabalhar e para de sonhar!

É só sentar a bunda na cadeira do escritório pra começar a sonhar com estrada hahaha... já estou aqui planejando a próxima, mas enquanto isso vou lidando com as planilhas que pagam a gasolina pra moto e o álcool pra mim.

Bom, agradeço a todos que acompanharam e relevaram os erros de gramática que só percebi depois de ter publicado os textos. Espero que desconsiderem as bobagens e erros escritos por alguém muitas vezes cansado, com sono e sempre ébrio!

Deus esteve comigo em cada momento e quilometro e agora estou revigorado, mais sano que antes da saída da viagem!

Enfim,em breve mais capítulos dessa jornada motociclística por esse planeta. Vou aproveitar o embalo e escrever mais sobre as andanças por aí...então até a próxima missão! Brindemos!